DISCIPLINA:
FARMACOGNOSIA Carga horária: 72 horas/aulas
PROFESSOR:
Prof.Dr.Luis Carlos Figueira de Carvalho
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- EMENTA:
Introdução a
disciplina. Importância da biodiversidade e da etnofarmacologia na prospecção
de novos fármacos. biogenese dos fármacos derivados de Plantas. Produção
vegetal. Conservação de plantas medicinais. Métodos de extração de matérias primas
vegetais. análise de princípios ativos vegetais. controle de qualidade de
matéria-prima e drogas vegetais.
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2 - OBJETIVOS:
2.1 GERAL
O presente componente curricular visa fornecer conhecimentos básicos e fundamentais para a
compreensão da história, da produção, do armazenamento, da comercialização, do
uso, da identificação, avaliação e o isolamento de princípios ativos de
drogas, bem como a biodiversidade e
etnofarmacologia na prospecção de novos fármacos.
Através desse conhecimento, o aluno será capaz de desenvolver atividades de
cunho científico junto a sua comunidade utilizando técnicas específicas para
a melhoria das condições de vida da população. Além disso, busca contribuir para a formação de um profissional crítico e
reflexivo no contexto da farmacognosia, colaborando para uma formação
generalista e holística dos alunos, capacitando os alunos nas competências
técnicas e atuar eticamente no mercado de trabalho sempre baseando-se
nos amplos conhecimentos adquiridos.
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2.2
ESPECÍFICOS
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3. PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
O conteúdo programático será ministrado em 2 módulos, um TEÓRICO de 50 horas/aulas, utilizando os instrumentos didáticos,
como leitura, exposição do tema em data-show, retro projetor, quadro-branco,
etc.,; e outro módulo PRÁTICO, de 22 horas/aulas, que consistirá
de desenvolvimento de técnicas de
laboratório aplicadas ao conhecimento da farmacognosia, a ser ministradas no Laboratório
multidisciplinar, utilizando os Kits e Reagentes químicos, bem como as instrumentações próprias
do Laboratório
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4. RECURSOS
TEORIA: Data-show, retro projetor, quadro-branco,
etc.,;
PRÁTICAS, Kits e Reagentes biológicos, bem como as
instrumentações próprias do Laboratório
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5 .
AVALIAÇÃO
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Para o
domínio cognitivo é feita através
de: a) exercício específico para cada unidade; b) avaliação formativa ao
final de cada unidade; c) avaliação somativa ao final do curso. Para
avaliação formativa e somativa são feitas: 1) provas objetivas com questões
do tipo falso/verdadeiro, associação (correspondência), seriação,
complementação (lacuna) e múltipla escolha (complementação múltipla e
assertiva-razão); 2) provas de resposta livre (escrita)
Para o
domínio afetivo, utilizamos a
técnica da observação direta dos seguintes aspectos: a) Apresentação pessoal;
b) Freqüência, pontualidade às aulas teórico/práticas; c) Pontualidade na
entrega dos trabalhos
Para o
domínio psicomotor ser avaliado utilizamos: a) Observação direta
do desempenho nas atividades laboratoriais e sua interrelação com as
abordagens teóricas; b) Problemas simulados
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6. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Histórico.
Nomenclatura/conceitos. Multidisciplinaridade. Biodiversidade. Produtos
naturais e o desenvolvimento de fármacos.
- Importância da biodiversidade e da etnofarmacologia na prospecção
de novos fármacos.
- Biogenese dos fármacos derivados de Plantas.
- Matérias primas vegetais.
Aspectos relacionados à obtenção e avaliação da qualidade
- Metabolismo básico e origem dos produtos secundários vegetal,
obtenção de droga vegetal. Produção vegetal.
- Principais
grupos de metabólitos vegetais de interesse farmacêutico: polissacarídeos,
compostos polifenólicos (flavonóides, taninos, cumarinas, antraquinonas).
- Derivados do
isopreno (saponinas, heterosídeos
cardiotônicos), óleos voláteis, compostos nitrogenados (alcalóides,
metil-xantinas).
- Compostos de
estruturas diversas (compostos enxofrados, cianogenéticos), entre outros,
abordando
· Métodos de análise em farmacognosia: provas de identificação
macroscópica; pesquisa de sujidades.
- Métodos de análise em farmacognosia: determinação do teor de
umidade e de cinzas; microssublimação.
- Métodos de extração de matérias primas vegetais.
- Controle de qualidade de matéria-prima e drogas vegetais.
- Plantas Tóxicas
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- BIBLIOGRAFIA
Básica
COSTA, Aloísio Fernandes. Farmacognosia, Vol.
I, Vol. II e Vol. III. Fundação Calouste
Golbenkian Lisboa.
SIMÕES, C.M.; SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G.;
MELO, J.C.P. Farmacognosia: da planta
ao medicamento. 6ª ed. Porto Alegre: Ed da UFRGS/ Florianópolis: Ed. Da UFSC,
2007. 1104p.
OLIVEIRA,
F ; AKISUE, G.; AKISUE, M.K. Farmacognosia.
São Paulo: Atheneu, 2010.
Complementar
ALICE, C. B., SIQUEIRA, N. C. S., MENTZ, L. A.,
SILVA, G. A. A. B., JOSÉ, K. F. D. Plantas Me-
dicinais de Uso Popular: atlas farmacognóstico.
Ed. da ULBRA, Canoas/RS. 1995.
Artigos Científicos (Journal of Natural Products, Rev. Bras. de
Farmacognosia, Natural Product Reports, Journal of Ethnopharmacology, Química
Nova, Journal of Agricultural and Food Chemistry, Phytomedicine, outras).
BRASIL,
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Farmacopéia
Brasileira. São Paulo: Atheneu, 2004.
BRASIL.
Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos.Departamento de Assistência Farmacêutica. A fitoterapia no SUS e o Programa
de Pesquisa de Plantas
Medicinais da Central de Medicamentos. Brasília: Editora MS,
2006. 148 p.
BRASIL.
Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Política Nacional de plantas
medicinais e fitoterápicos. Brasília: Editora MS, 2006. 60 p.
MATOS, J.D.M. & MATOS, M.E. Farmacognosia:
curso teórico prático. Ed. UFCE
SITES IMPORTANTESSOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMACOGNOSIA: http://www.sbfgnosia.org.br/ |
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